No dia 20 de novembro é
comemorado com o “Dia Nacional da Consciência Negra” em memória do grande líder
Zumbi do Palmares, o maior quilombo da história do Brasil, que foi morto em 20
de novembro de 1695, portanto a 318 anos atrás.
O Quilombo dos Palmares chegou a
representar 15%, da população do Brasil, com aproximadamente 30.000 pessoas.
Lá a identidade e os costumes dos
negros eram preservados, como o culto aos Orixás e as comidas típicas, o que
estimulava várias fugas de escravos das fazendas e dos engenhos da redondeza.
Passados 318 anos a data cada dia
mais, o 20 de Novembro é símbolo de protestos e de denúncia dos abusos
praticados e de combate a discriminação contra os negros no Brasil, frisando-se
que o nosso país é a segunda maior nação negra da Terra.
Embora
para muitos, a tradição de matriz africana seja encarada apenas do ponto de
vista do folclore e da fantasia, compreendemos, que deve ser reconhecida como
um espaço de resistência cultural, política, social e religiosa.
A
luta dos negros pela igualdade e pelo reconhecimento de sua religiosidade é
feita de memória, de conhecimento passado de pai para filho, e, principalmente, de tradição.
Nós Umbandistas respeitamos,
valorizamos e ajudamos a preservar a cultura de outros povos, já que nossa
religião é o maior exemplo de miscigenação, paz e alegria na busca pela
evolução.
A luta dos homens e
mulheres negros contra a discriminação alcançou muitos avanços nos últimos
anos, mas vamos estar muito mais perto de uma verdadeira igualdade quando essa
luta passar a ser de toda a sociedade.
A verdadeira
solidariedade se dá quando passamos a nos incomodar com o privilégio de ser branco
numa sociedade racista como a nossa, em que há uma disputa claramente desigual
no acesso ao emprego, a educação, a cultura, dentre outros incontáveis setores.
Isso precisa ser um
incômodo para todos.
Viva Zumbi dos Palmares!
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